
A documentação da prefeitura, segundo ele, está toda regularizada e em dia para que Rolim pudesse ter seu projeto aprovado para liberação dos recursos. Entretanto, disse o prefeito, o prefeito foi surpreendido com a informação de de que a ação movida pela Caerd contra o município era o único entrave. Na ação cível a Caerd alega que quer ter garantias de que irá receber todo seu patrimônio, caso a prefeitura decida trabalhar a operação do saneamento com outra empresa.
Caerd não pensa na população, diz prefeito.
“Quando acionou a Justiça, a Caerd não pensou na população. Pensou só nela mesma”, disse o prefeito, indignado. “A Caerd, na verdade sabia que, se tivesse uma demanda judicial contra o município, este teria problema em ter seus projetos aprovados junto ao Ministério das Cidades”. Serraia contou a O Estadão que sempre manteve um relacionamento de cordialidade e de respeito com a diretoria da estatal, “Tanto é que mandei um projeto de lei para a Câmara, pedindo aos vereadores que votassem a favor da renovação do contrato com a companhia por mais 20 anos, por meio de um termo de cooperação”. O projeto de lei enviado foi rejeitado por sete dos 10 vereadores. “A Caerd é testemunha de que eu tinha a intenção de continuar do trabalho, portanto não tenho culpa se a câmara rejeitou a proposta do Executivo”.
Cordialidade estremecida
Apesar do tom conciliador, ficou claro que a iniciativa da Caerd abalou o tom de cordialidade dentre o prefeito e a diretoria da Caerd. Tião Serraia não consegue esconder sua indignação com a Caerd. Segundo o prefeito a companhia poderia tê-lo chamado para o diálogo sem a necessidade de acionar a Justiça. Perguntado o que poderia ser feito para reverter o quadro, o prefeito disse que uma das alternativas é: a Caerd retirar a ação cível de número 0001739-09.2011.822.0010, com liminar concedida pelo Juiz Leonardo Leite Matos e Souza, da 1ª Vara Civil da Comarca de Rolim de Moura.
Fonte: O Estadão do Norte
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