
Um dos principais problemas dos sistemas de produção leiteira do Estado, como em toda a região Amazônica, é a falta de persistência das pastagens, que normalmente culmina com a sua degradação. Segundo Francisco Sisnando de Brito, gerente da Emater local, “é considerada degradada uma pastagem cuja maior parte foi tomada por plantas invasoras ou constitui-se solo descoberto”.
Entre as maiores causas desse tipo de degradação está o manejo inadequado da pastagem, que acaba resultado em baixo valor nutritivo da forragem a ser consumida pelos animais. Brito explica que para se evitar essa degradação, os extensionista da Emater estão orientando os agricultores em uma prática de manejo através da calagem, adubação e irrigação de pastagem.
A irrigação é uma prática utilizada para manutenção das pastagens em períodos ou locais onde a água é escassa. Na propriedade de Machado foram realizadas calagem e adubação de acordo com a necessidade exigida através da análise do solo feito na propriedade. Para a formação da pastagem utilizou-se, em uma área de dois hectares, o capim Mombaça - uma gramínea de alto teor de proteína.
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Com o manejo e a irrigação essas áreas conseguem manter ou até melhorar a qualidade das pastagens e, por consequência, a produção de leite. Considerando a média do município de Primavera de Rondônia em 1,3 animais por hectares, a área que passou pelo manejo superou a expectativa, ficando com capacidade para abrigar nove animais por hectare, ou seja, mais de seis vezes a média local.
Fonte: ariquemes190.com.br
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