 Porto Velho, Rondônia – O prazo para o Governo de Rondônia apresentar uma reposta concreta às reivindicações dos trabalhadores em educação e evitar uma possível paralisação geral expira na próxima quinta-feira (9). A pauta de reinvindicação foi aprovada pela categoria no mês de dezembro e encaminhada ao governador Confúcio Moura (PMDB).
Porto Velho, Rondônia – O prazo para o Governo de Rondônia apresentar uma reposta concreta às reivindicações dos trabalhadores em educação e evitar uma possível paralisação geral expira na próxima quinta-feira (9). A pauta de reinvindicação foi aprovada pela categoria no mês de dezembro e encaminhada ao governador Confúcio Moura (PMDB).O Governo, por meio de ofício assinado pelo Secretário de Estado da Educação, Júlio Olivar, informou ser impossível atender nesse momento as exigências dos professores. Os trabalhadores exigem 35% de reposição salarial, mas o Governo adiantou que só pode conceder 6%.
No documento enviando ao Sintero e apresentado durante a reunião do último dia 30 de janeiro, o Governo informou que em 2011 os servidores da educação foram beneficiados com reposição de 8% em seus vencimentos, mas gratificação de incentivo ao magistério. Ele destacou que os 6 % reivindicados causariam um impacto de R$ 2,92 milhões na folha de pagamento do Estado, que hoje é de R$ 45 milhões.
O pagamento de R$ 304,00 de auxilio alimentação também é inviável, informou o Governo, acrescentando que esse benefício funcionaria como remuneração indireta, “equivale a 15% de aumento de salário, causando um impacto de R$ 7 milhões por mês aos cofres do Estado”. Hoje a educação conta com uma média de 22 mil servidores.
Em relação ao pagamento de pecúnia, outra proposta exigida pelo do Sintero, o secretário lembrou que 5 mil servidores deram entrada no setor de Recursos Humanos com requerimento de pagamento de licenças-prêmio em pecúnia. O RH elaborou 658 processos até novembro, o que representa R$ 7,2 milhões em pagamento.
A categoria não concorda com a resposta recebida do secretário e decidiu que se até o dia 9 não houver uma resposta do governador Confúcio Moura, as atividades serão paralisadas.
Na maioria das regionais, explicou o Sintero, ficou claro que os trabalhadores em educação não vão aceitar reposição salarial de apenas 6% e cobram, principalmente, a melhoria da proposta de reajuste salarial, além de uma proposta efetiva de calendário de pagamento da licença prêmio em pecúnia, e um posicionamento claro sobre a reformulação do Plano de Carreira.
Sobre o reajuste, o motivo do descontentamento é a defasagem salarial de professores e técnicos. O salário dos professores de Licenciatura Plena está cada vez mais próximo do piso do magistério, e com o aumento do salário mínimo para R$ 622, a maioria dos técnicos administrativos terão vencimento abaixo desse valor.
Fonte: Tudo Rondônia


 
 

 
 
 
 
 
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