Uma coletiva foi marcada para próxima sexta-feira (13), na cidade de Ariquemes, onde o delegado Dr. Cristiano Mattos (Ouro Preto) apresentará todo o armamento e os acusados deste crime que chocou a comunidade local.
Diante mão, sabe-se que o crime foi cometido por vingança e que a intenção do mandante era matar apenas uma pessoa, que supostamente assassinou seu pai.
A VINGANÇA
Tudo começou com a morte do pai do mandante, o empresário e fazendeiro Rone Cezar Barcelos Castro, proprietário de uma farmácia em Buritis. De acordo com informações, após a morte do empresário, um dos filhos, identificado por Gesulino Castro, descobriu a identidade do suposto assassino e o jurou de morte. Então, começou uma busca incessante à procura do mesmo e como não o encontrou, resolveu expulsar os seus familiares das terras em que moravam.
Com medo de morrer, o pai do tal assassino não pensou duas vezes e fugiu de Buritis com a sua família, deixando para trás uma fazenda com várias cabeças de gado.
A ARMADILHA
Como o Gesulino Castro não encontrava o seu alvo, cortou o arame de cerca do pasto e soltou todo o gado. Depois, espa lhou a notícia pela cidade que o gado estava solto na linha. Ao saber do ocorrido, já na cidade de Ouro Preto do Oeste, o pai do suposto assassino resolveu vender o gado pela metade do preço e ofereceu parte do rebanho para o taxista Ilton Ferreira de Souza, mais conhecido como "Barbante" e a outra parte para o Policial Civil Renatão, que iria comprar juntamente com Pablio Gomes (Agente Penitenciário) e Moisés Rosa Gomes, que é comprador de gado.
Depois da negociação, que aconteceu em Ouro Preto, as vítimas se deslocaram na quinta-feira (05), para a cidade de Buritis e após conversar com algumas pessoas, foram até a fazenda.
No depoimento, Gesulino Castro disse que avistou a caminhonete entrando na fazenda e deu a ordem para o bando, composto por 05 pistoleiros, abordarem o veículo.
Durante a intensa troca de tiros, Gesulino fugiu do local e se escondeu na sua residência, em Buritis. Ele também disse que a intenção não era matar todos os ocupantes do veículo, mas de apenas capturar o tal assassino. "Quando vi a caminhonete se aproximando, achei que o assassino do meu pai estava sentado no banco da frente e dei a ordem para trazê-lo com vida. Os outros, achávamos que eram pistoleiros. Nunca imaginei que fossem compradores do gado", disse.
AS ARMAS
Gesulino Castro também relatou que sua mãe comprou todo o armamento e passou para o bando. Depois do crime, as armas foram jogadas dentro de um rio, em Ariquemes. As equipes se deslocaram para o local e os mergulhadores do Corpo de Bombeiro encontraram várias espingardas calibre .12, revólveres, pistolas e 01 colete à prova de balas.
No final da tarde de hoje (11), a mãe de Gesulino foi presa e conduzida ao Presídio de Ariquemes.
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Fonte:
Matéria: comando190.com.br/FLS
Fotos: comando190.com.br/FLS
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