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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Julgamento por 5 homicídios movimenta Fórum de Pimenta Bueno

O expediente e os prazos forenses foram suspensos para garantir total segurança na área do Fórum Ministro Hermes Lima, em Pimenta Bueno, onde ocorre, nesta terça-feira, 17 de abril, o julgamento de Roque Cardoso de Oliveira, réu no processo que apura o assassinato de cinco pessoas, além de duas tentativas de homicídio. Os crimes, praticados no município de São Felipe D'Oeste no ano de 2007, teriam relação com o tráfico de drogas e, segundo a acusação, foram a mando do acusado. Como previsto na lei, todos crimes dolosos (com intenção) contra a vida são julgados pelo Tribunal do Júri, composto por sete jurados escolhidos mediante sorteio logo no início 
da sessão.
O juiz de Direito Luís Sanada Rocha preside a sessão de julgamento, que teve início por volta das 8h30. Procurado pela polícia brasileira, o réu foi preso na Bolívia, extraditado ao Brasil e está preso no presídio federal de Porto Velho. Ele foi trazido até a comarca de Pimenta Bueno, da qual faz parte o município onde ocorreram os crimes, e, por conta de sua periculosidade, foi montado um forte aparato de segurança. Segundo a polícia militar, são cerca 70 homens da corporação, entre COE, policiamento local e Força Nacional de Segurança, além da Polícia Civil e assessoria militar do Ministério Público do Estado. Agentes do Departamento Penitenciário Nacional fizeram a escolta do réu até o plenário do Tribunal do Júri.
Foram sorteados para compor o conselho de sentença quatro homens e três mulheres. Após ouvir os depoimentos das testemunhas, sete de acusação e duas de defesa, os jurados acompanham o interrogatório do réu e em seguida dos debates. Ao final, reúnem-se na sala secreta para votação que decidirá se Roque Cardoso é culpado ou inocente pelas mortes. A pena prevista para cada crime é de 12 a 30 anos de prisão em regime fechado. Acusação é feita pelo promotor de Justiça Marcos Alexandre de Oliveira e a defesa está a cargo dos advogados Hiram César Silveira e José Viana.

















 Fonte: TJ 






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