O fato é que as viaturas são locadas pelo Estado, e segundo informações a manutenção e reposição não são seguidas de forma correta. Há viaturas com cerca de 150.000km rodados, sem manutenção adequada, o que é constatado por policiais, os quais se recusam a executar suas funções nesses veículos, alegando risco de morte, numa perseguição ocasionar um grave acidente.
E para piorar a situação, várias viaturas não possuem nem mesmo documentos, outras, estão com documentos atrasados. A preocupação de alguns policiais, em se recusar a patrulhar na cidade de forma irregular é silenciada pelos próprios comandantes, que na maioria das vezes, perseguem os profissionais com transferências, ou até mesmo os prejudicam com processos administrativos. Todas essas medidas, como forma de calar a irregularidade.
Conforme denúncias anônimas recebidas pelo presidente da ASSFAPOM, policiais estão se sujeitando a arriscar suas vidas em viaturas, que no contrato com o Estado é “um luxo”, pelo preço da locação, porém na utilização é “um lixo”, pelas condições. É o que se pode constatar na foto acima, uma viatura costurada por policiais.
Segundo informações, o contrato destes veículos pode chegar há mais de R$100.000,00, anual, com todas as garantias questionadas pelos policiais, isto é, manutenção e reposição, ao menos de fato, são oferecidas pelo locatário.
“A garantia do bom trabalho do policial começa com a segurança deste profissional, o Estado não pode tirar o direito de um cidadão para atender o direito do outro com a finalidade de bater metas, atingir números, isso prejudica não somente o profissional e sim o cidadão que “pensa” estar sendo protegido por um profissional, que na realidade, está desamparado.” Finalizou Jesuino Boabaid
Fonte: ASSFAPOM
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